Os românticos chamariam a isto uma história de amor e eu acho que isto é uma mistura de amor com tragédia. Eu escolhi dizer-lhe o que sentia apesar de saber que quem ele tinha na cabeça não era eu. Foi o caminho que escolhi percorrer e acho que me arrependi no instante seguinte. Senti-me muito mais leve e talvez a partir de agora consiga ultrapassar esta fase e continuar a minha vida sem ter sempre a dúvida do que ele sente por mim. Que agora sei que é só uma amizade e respeito isso. Quero que ele seja muito feliz e que continuemos amigos como antes. Fiquei com medo de que as minhas palavras destruíssem a nossa amizade mas ele garantiu-me que não. Esperar para ver...
Gostava de explicar o que sinto mas na realidade não sinto nada. Aquele aperto no coração e o sorriso parvo sempre que ouvia o nome dele. A satisfação de chegar a sexta-feira e ter o fim de semana só para mim. A calma que alcançava com o silêncio. O gozo de me infiltrar na multidão e ser uma estranha. A animação quando fazia algo que gosto. O bom humor matinal. Até a irritação quando a minha irmã me roubava o comando da televisão. Tudo isso desapareceu. Agora quando a minha irmã chega eu vou para o meu quarto para não ter discutir. Acordo mal disposta todos os dias. Saiu para tirar umas fotografias e nem isso me anima. O barulho da multidão incomoda-me mais do que o normal. O silêncio não me deixa pensar. O fim de semana é só mais uns dias da semana. O amor por ele parece que desapareceu. Não sinto mais nada. São dias tristes. Sem vontade para nada. Só dormir. Dormir para que ninguém me incomode, dormir para sonhar, dormir para me manter acordada. Não sei se isso faz sentido. Não me si
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