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A mostrar mensagens de junho, 2014
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Cada dia é uma nova chance. Cada dia é uma nova escolha. Cada dia é um novo desafio. Quando acordamos, aqueles segundos que se seguem onde não existem problemas, preocupações, não existe nada. Apenas vazio, apenas oportunidade. São os segundos mais preciosos do meu dia, o momento em que não existe absolutamente nada na minha cabeça. É um pequeno abismo que entro mal acordo e por mim não saía de lá mais. Abismo, parece uma coisa má mas é o melhor que tenho ultimamente. É um sítio onde não existem espectativas, não existem sonhos impossíveis de realizar, onde não existem mágoas e raiva, não existe vida. Por mim, os segundos do abismo eram os únicos segundos do meu dia. Não era perfeito não ter nada para nos preocupar? Para nos ocupar a cabeça com coisas insignificantes? Ter apenas tempo para viver, à nossa maneira? Não gosto de ter o tempo controlado, de ter um horário a cumprir. Gosto de viver conforme o vento. Livre. Inesperado. Gosto de aproveitar as pequenas e simples coisas da vid
Nos últimos tempos não sei o que responder quando me perguntam como estou. Sinto vontade de chorar mas não há lágrima nenhuma que queira sair. É uma espécie de tristeza, de mágoa, não consigo explicar bem. Acho que sabem o que eu quero dizer, se certeza que vocês já passaram por isso. Eu passo por isso muitas vezes, acontece vezes demais. Fico com medo de tudo. Medo é um estado que me acompanha desde sempre. Tenho medo do incerto, de tudo que não posso controlar. Desde sempre que faço planos para tudo e nada corre como planeado. Aprendi desde cedo que não podemos ter tudo o que queremos, o que planeamos. A vida não é um saco gigante onde podemos tirar o que queremos e que guardam os nossos desejos. Hoje, preciso de escolher. E escolho abrir mão do medo e ter aquilo que mereço. Aqui vou eu vida! .
O cheiro a mar, leva-me para um mundo distante. Um mundo só meu, onde sou um bocadinho feliz. O cheiro a mar, que cheira a vida e a verão. Aquele cheiro característicos das férias, dos dias em família que não são assim tão maus. O sol, radiante, brilhante. O sol que me acorda porque teima em entrar pela casa sem convite. O sol que me aquece o corpo. O sol que aquece a areia onde eu tanto gosto de caminhar e que queima os meus pés. O sol que derrete os gelados que me fazem trair a minha espécie de dieta. A gente que enche a praia. De vida. De diversão. De sorrisos. De momentânea felicidade. As crianças que me enchem de alegria. Aqueles sorrisos verdadeiros. O descanso que eu tanto gosto e preciso. O descanso das discussões de casa. O descaso das birras da irmã mais nova. O descanso da minha vida.  Um cheiro a mar, um sol quente, um vento brando e um livro era tudo o que eu precisava agora para ser feliz.  (Chega rápido, Agosto)