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A mostrar mensagens de janeiro, 2014

Sei que fui feliz.

Parece que a noite não me traz sono, traz-me sonhos e lembranças. Lembranças de dias felizes, de momentos marcantes, de futuros inexistentes. Sempre foi assim mas ultimamente, todos os dias me lembro de algo do meu passado. Do meu passado com ele. Dele. De nós. Crianças. Brincávamos na escola, apenas nós. Os outros distraíam-se mas nós brincávamos. Ele adorava legos. Construía, o que ele chamava de casas mas que não passava de um monte de peças de várias cores e formas encaixadas entre elas. Lembro-me de ele dizer uma vez que iria construir uma "casa de verdade" para nós. Éramos crianças. Amigos. Realmente amigos. Os nossos dias eram passados a rir até chorar. O nosso cantinho em casa dele onde nos escondíamos do mundo e vivíamos. Ele deixava-me lá e ia comprar gelados. De morango para ele e chocolate para mim. O jardim ficava cheio de vida e de risos. O riso dele, tão interior e tão meigo ouvia-se no meu coração. Mais ninguém ouvia, todos diziam que ele era uma pessoa tris
Quero tanto que saias da minha cabeça e muito mais do meu coração. Estou cansada da tua presença em mim. Arranja outra pessoa para possuíres por favor. Que estou eu a dizer? A culpa é toda minha. Eu é que tenho que te esquecer. Tu nunca precisas-te. Quero tanto voltar ao que era. Quero tanto passar por ti e sorrir-te de desprezo. Falar-te por boa educação e não por falta da tua doce voz. Aproximar-me e deixar que me abraces sem que o meu coração dispare. Quero tanto odiar o teu perfume e o teu sorriso maravilhoso. Quando ouvir o teu nome quero parar de olhar para todo o lado à tua procura. Parar de me preocupar com o que visto para te agradar. Parar de odiar todas as pessoas que te abraçam. Quero ser capaz de falar de ti sem os meus olhos brilharem. Quero parar de ter ciúmes quando nem sequer és meu. Quando me perguntarem por ti, quero apenas dizer: "não sei dele mas espero que esteja bem!". Quero saber dizer que espécie de relação temos nós. Quero tanto conseguir dormir se
Não sei o que vai na minha cabeça, muito menos no meu coração. A minha cabeça só me diz para fugir, para deixar tudo e simplesmente sair do mundo solitário onde me encontro. O meu coração diz-me para ficar, para lutar pela minha felicidade. Como é que ele sabe que a minha felicidade se encontra aqui? E não anda por aí, à minha procura também? O que tenho que me prende a este lugar a que eu chamo meu? Pergunto-me várias vezes. Por vezes tenho resposta. Outras, por mais que pense não me lembro de nada. Será que é de mim? Não dou valor ao que tenho? Ou não tenho mesmo nada a perder se partir? À uns tempos atrás, fugir nunca me passaria pela cabeça. Estou mais fraca agora? Sem dúvida alguma. Muita coisa mudou desde esse tempo.  Lembro-me de acordar a sorrir, todos os dias. Quando via a luz do dia, respirava fundo e voltava a sorrir. A sorrir para o nada, para o mundo. Caminhava lentamente pela calçada bem disposta e de bem com a vida. Sorria a todas as pessoas que se cruzavam comigo e

Era o que eu lhe diria, se pudesse.

"Depois de tudo o que passamos era de esperar que ficássemos amigos eternamente. Infelizmente não foi isso que aconteceu, graças a ti. Sim, tu és o culpado. Foste que tu nos afastas-te, foste tu que terminas-te a nossa amizade. Já passou um ano e ainda hoje não percebo porque o fizeste. Separaste-nos sem razão, sem justificação, sem amor. Conheço-te desde sempre e por mais voltas que dê à minha cabeça e ao meu coração não entendo a tua decisão. Sei que apesar de tudo o que me disseste continuas a preocupar-te comigo. Segues o meus passos à distância, graças aos nossos amigos em comum. E eu tenho deixado. Porque sei que isso te faz falta. Saberes que eu estou bem mas que tenho saudades tuas. Faz-te bem ao ego saber que tens alguém que te quer como no primeiro dia. Porque é a verdade. Eu continuo a querer-te como no primeiro dia, como se nada se tivesse passado. Como se não tivesse ouvido aquelas palavras do fim que me cortaram as veias e me congelaram o coração. Como se não me tive
As memórias ou recordações, para ela, conseguem ser o melhor e o pior da vida. A Beca guarda um pequena caixa, em tamanho porque em histórias era capaz de ocupar o mar. Desde de amigos que se foram, amores passados, viagens, elogios e insultos, muito amor e ódio. Ás vezes ela quer abri-la e recordar mas desiste porque sabe que é um dia que desperdiça a chorar. E chorar, agora, não vale de nada. Tudo o que se passou na vida dela, é passado e deve ser deixado precisamente no passado. Um dia, ela foi vasculhar a sua história. Descobriu bilhetes com pedidos de desculpa, fotografias antigas mas bem presentes, bilhetes de autocarro das suas rebeldes aventuras, bilhetes de noites de cinema animadas, medalhas dos seus triunfos no desporto, mais propriamente no voleibol, uma bola dos matrecos (uma tarde bem passada), as velas do seu melhor aniversário, pulseiras que significaram muito mas agora não fazem sentido, músicas impossíveis de ouvir sem chorar, uma colher de um gelado numa tarde quent
As pessoas desiludem, todos sabemos disso. Até nós já desiludimos alguém com as nossas atitudes ou personalidades. Quando depositamos muitas espectativas em alguém muito provavelmente vamos arrepender-nos mais tarde. Nunca é como queremos, nunca é como imaginamos. Somos todos diferentes, é verdade mas as atitudes são de cada um. Depois de uma desilusão é difícil voltar a confiar da mesma maneira mas com amor ou amizade conseguimos até essa pessoa voltar a fazer o mesmo. As facadas invisíveis são tantas que nem sabemos como está o nosso coração. O da Beca parece fraco, doente. Ela já perdeu a conta às facadas que sofreu este ano que passou. São tantas que já não sabe em quem confiar mais. Porquê? Porquê que as pessoas simplesmente não podem ser boas, sinceras? Porquê que têm que existir sempre aquela pessoa que não gosta de nós e inventa histórias ridículas para nos deitar abaixo? Porquê que existe aquela pessoa que nos preenche o coração mas que não quer saber de nós para nada? Porquê
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"Eusébio chorou um dia por Portugal, hoje Portugal chora por Eusébio."
O amor é uma coisa estranha. Ele toma conta do nosso coração, do nosso cérebro e até do nosso corpo. Não sei se acontece com vocês, não sentimos todos da mesma maneira mas eu sinto-me extremamente inútil quando estou apaixonada. Ele controla-me. Quando ele se aproxima o meu coração acelera, os meus olhos seguem aquele sorriso perfeito. O sorriso dele que é capaz de iluminar um dia escuro, triste. Se ele está mal, o meu cérebro pára e não penso em mais nada senão em como ajudar. Quando ele chora, quando ele chora o meu mundo desaba. A alegria dele é contagiante, dá vontade de sair correndo e saltando como uma criança. Ai, o amor é tão tolo. Eu sou tão tola apaixonada, a culpa é dele.
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2014, um novo ano chegou. Chegaram 365 oportunidades para testar a vida e procurar a felicidade. Sejam felizes!