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A mostrar mensagens de abril, 2015
Eu não sou o tipo de pessoa que muda por outra. Não desisto de quem sou por nada nem ninguém neste mundo e é triste quando o que somos não é o suficiente. Tentam mudar-me mas é um esforço desnecessário. Tentam mudar a minha maneira de ser, a minha maneira de ver a vida, a minha maneira de ver o mundo. Chamam-me teimosa, orgulhosa, exagerada. Sou tudo isso e muito mais. A minha lista de defeitos é enorme mas eu vivo bem com isso. Não dou o braço a torcer quando sei que tenho razão mas sei pedir desculpa quando sei que a minha atitude não foi a melhor. Tento não deixar que os outros percebam quando estou mal porque o orgulho fala mais alto. Exagero nas coisas porque vivo com intensidade, não sinto metade. Quero continuar a ser eu, vou continuar a ser eu. Vou continuar a acreditar demais nas pessoas e bater com a cara no chão. Vou continuar a errar porque só assim consigo crescer. Vou continuar a rir, a chorar, a cair e levantar. Vou continuar a sentir aquele friozinho na barriga e as per
Todos nós cometemos erros, todos nós temos defeitos, todos nós sofremos as consequências de escolhas mal feitas. Um dos meus piores defeitos é acreditar. Acreditar em anjos da guarda, em sonhos, em dias perfeitos, em finais felizes. Se há coisa que não existe são finais felizes. Basta a palavra final para perder toda a magia. E tudo um dia acaba, porque o "para sempre" não existe. Há coisas que valem a pena apesar do pouco tempo que duram. E há outras que o prazo de validade já vem tarde. Queria tanto não criar expectativas sobre as pessoas, sobre os momentos, sobre a vida. Odeio as desilusões que essas expetativas carregam. Mais cedo ou mais tarde, lá vem ela como uma onda gigante que nos faz comer areia. A vida é assim, cheia de lições para nos dar.
É impressionante como as coisas mudam. As pessoas, as relações. Desta vez estou a referir-me ao meu padrinho e à nossa amizade. Quando tudo isto começou eu era uma miúda e não tomava as atitudes mais acertadas e talvez por isso a nossa relação não tenha sido a melhor. Eu tinha inveja das mil e uma fotos que via de padrinhos e afilhados, dos jantares que faziam e de como eram todos amiguinhos porque eu não tinha isso. Se me dissessem que tudo isso ia mudar e nós íamos estar como estamos agora eu não acreditava. No outro dia disseram-me que se notava que eu gostava dele porque quando eu falo dele falo com orgulho. Mais pura das verdades. O maior dos orgulhos nele. Na pessoa que ele é. Tem o coração do tamanho do mundo e tem um espaço nele para todas as pessoas que são importantes. Confio nele cegamente, o que por vezes me assusta. Não tenho receio de lhe contar seja o que for porque eu sei que se for importante não sai dali. Não existem muitas pessoas na minha vida de quem eu posso dizer
Quando dei por mim dentro daquela casa outra vez nem queria acreditar. Estava tudo no mesmo sítio, tudo exatamente igual, como se o tempo não tivesse passado por ali é verdade que não passou. Já não existiam plantas nem as rosas brancas em cima da mesa da sala de que me recordava. O grande aquário que um dia abrigou tantas espécies, estava agora abandonado. Mas o aroma continuava o mesmo e as memórias estavam presentes. E do nada bateu uma saudade enorme. Saudades dos variados momentos que ali passei. Apesar de não estarmos a passar pela nossa melhor fase, nunca iria recusar estar com o meu miúdo e como foi bom vê-lo depois de mais de um ano longe. Depois do acidente. Depois de lhe falhar. Continua com a sua alegria de viver, com o seu mega sorriso, o que me fez muito feliz porque estava com medo que ele perdesse isso depois do que passou. Aquele abraço parou o mundo, tenho a certeza. Parou o meu mundo e como foi bom. O mesmo abraço de sempre. Aquele que me protegeu de tanta coisa, a