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A mostrar mensagens de fevereiro, 2014
Que faço eu à porcaria da minha vida? Quando está tudo a correr bem, dentro do possível, existe sempre alguma coisa para estragar tudo. Eu devo ter feito muito mal numa outra vida. Não percebo. É de mim? Sou eu? São as minhas atitudes? Caramba karma, acho que andas a precisar de uma atualização. Já paravam de me rogar pragas.
Os amigos não são só para rir contigo são também para chorar. Não são só para te felicitar pelas tuas conquistas, são para te levantar depois de uma derrota. Não são só para te dizerem coisas que te façam sentir bem, são também para te dizer aquilo que precisas de ouvir, nem que seja o que não queres. "Ele não gosta de ti, e tu sabes disso." Quando ouvi estas palavras, foi como um clique no meu coração. As lágrimas imediatamente me invadiram os olhos. Os meus músculos apertaram para tentar suportar a dor. Foi como uma bomba mas eu sabia que era verdade. A verdade por vezes, custa a ouvir. Custa a aguentar. Custa. Mas só depois de a ouvirmos é que conseguimos seguir em frente. Ou tentar pelo menos. Acho que a partir daquele momento, algo em mim mudou. Não o meu sentimento por ele, porque isso não vai desaparecer com um estalar de dedos. Que bom que era. Senti a pressão de o esquecer a comprimir-me o cérebro. Foi como um "abre-olhos", exatamente o que precisava ouvi
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Muito se fala da praxe académica nas redes sociais e nos media mas só quem passa por ela é que sabe. A praxe ajudou-me a integrar no espírito académico e no meu curso, o que eu não pensava ser possível. Via a praxe como algo humilhante e não percebi o porquê de existir mas agora tenho uma opinião completamente diferente. Quem vai para a universidade e passa por todas as fases, percebe a importância que a praxe tem. O espírito. A união. A convivência. Conheci montes de pessoas. Umas ficaram comigo, outras apenas existem na minha vida conforme o vento. Vêm e vão. Posso dizer que realmente fiz amigos. Não me arrependo de ter aceite esta tradição. Arrependo-me de certa forma de algumas atitudes que fui tomando. A nossa vida passa por diferentes fases e eu, por vezes, não tomo as decisões certas. Custa-me pedir desculpa. Custa-me dar a parte fraca. Custa-me ignorar certas coisas. Mas é como tudo na vida. Hoje começa outra vez a praxe. Não estou com a mínima disposição de ir. Estes meses
"Não tenho sorte nenhuma na vida." Farto-me de dizer isto mas a palavra "sorte" é muito relativa. Mas continuo a dizer que não tenho sorte nenhuma. Sabem quando saímos de casa e encontramos a última pessoa que queríamos ver? Porra, foi o que me acabou de acontecer. Só precisava de espairecer, então fui dar uma volta e não é que olho para o lado e o vejo? Que sorte a minha. Ele não me viu mas bastou vê-lo ali que me deu logo um aperto no coração. Só de o ver, parece que o mudo para de girar. Não é normal isto. Isto, o amor. Ou o ódio. Eu não sei o que sinto por aquele palerma. Dizem que o ódio é o sentimento mais perto do amor e eu acho que é mesmo verdade. Tem dias que sei que o amo mas outros que me apetece bater-lhe de tanto ódio que sinto. Ele não faz nada o meu "tipo" se é que tenho algum. Cá para mim, eu só os comparo ao meu primeiro e verdadeiro amor. Qualquer um abaixo dele, nem merece o meu tempo. Ele é tão palerma que me doí cá dentro. Não percebo
Eu percebo porque não me queres. O que eu tenho de diferente? O que tenho para te dar? Não sou bonita como as outras, como as tuas amigas. Não sou rica nem tenho carro para te levar a passear. Não tenho amigas a quem contar os nossos momentos. Não sou o tipo de pessoa que os teus amigos iam invejar. Não sou fácil. Não sou a gaja que dá a liberdade total. Não sou de sair e beber e fazer coisas que me arrependa. Não sou o teu tipo, vê-se à distância. Tu gostas de sofrer, por isso é que as escolhes. Tu sabes que me tens na mão mas não vai ser por muito tempo. Fizeste-me chorar em público e aí estragas-te tudo.
Passo o tempo toda a perguntar-me quando te vou ver. Pensei que quando te olhasse nos olhos outra vez iria fracassar. Que o meu coração acelerasse e esquecia tudo que me foste fazendo de mal, porque o bom é difícil de lembrar quando o mal é maior. Que iria sorrir quando me abraçasses como sempre. Que não ia querer largar-te nunca mais e rezasse para o tempo parar. Mas não! Não percebi o que aconteceu quando te vi... Não tive aquela vontade de correr para ti e te abraçar. Apenas nos cumprimentamos e tu achas-te que se passava alguma coisa comigo. Pois passasse! Passasse que não consigo agradar a todo o mundo. É difícil estar sempre a esforçar-me para gostarem de mim. Estou cansada que elevem tanto as expectativas em relação a  mim. O que eu tenho de diferente? Opa deixem-me viver a vida! Se eu quero estragar ou acabar com a minha vida, só a mim diz respeito. Deixem-me errar. Deixem-me chorar. Deixem-me gritar ao mundo o que sinto. Porquê que tenho que me conter? É para não se sentirem m