"Não tenho sorte nenhuma na vida." Farto-me de dizer isto mas a palavra "sorte" é muito relativa. Mas continuo a dizer que não tenho sorte nenhuma. Sabem quando saímos de casa e encontramos a última pessoa que queríamos ver? Porra, foi o que me acabou de acontecer. Só precisava de espairecer, então fui dar uma volta e não é que olho para o lado e o vejo? Que sorte a minha. Ele não me viu mas bastou vê-lo ali que me deu logo um aperto no coração. Só de o ver, parece que o mudo para de girar. Não é normal isto. Isto, o amor. Ou o ódio. Eu não sei o que sinto por aquele palerma. Dizem que o ódio é o sentimento mais perto do amor e eu acho que é mesmo verdade. Tem dias que sei que o amo mas outros que me apetece bater-lhe de tanto ódio que sinto. Ele não faz nada o meu "tipo" se é que tenho algum. Cá para mim, eu só os comparo ao meu primeiro e verdadeiro amor. Qualquer um abaixo dele, nem merece o meu tempo. Ele é tão palerma que me doí cá dentro. Não percebo o que vejo nele. Sinto-me estúpida. Sinto-me inútil. Sinto-me apaixonada e não pode ser. Não gosto de me sentir vulnerável. Eu sou forte, eu pelo menos é o que tento demonstrar.

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