Passo o tempo toda a perguntar-me quando te vou ver. Pensei que quando te olhasse nos olhos outra vez iria fracassar. Que o meu coração acelerasse e esquecia tudo que me foste fazendo de mal, porque o bom é difícil de lembrar quando o mal é maior. Que iria sorrir quando me abraçasses como sempre. Que não ia querer largar-te nunca mais e rezasse para o tempo parar. Mas não! Não percebi o que aconteceu quando te vi... Não tive aquela vontade de correr para ti e te abraçar. Apenas nos cumprimentamos e tu achas-te que se passava alguma coisa comigo. Pois passasse! Passasse que não consigo agradar a todo o mundo. É difícil estar sempre a esforçar-me para gostarem de mim. Estou cansada que elevem tanto as expectativas em relação a  mim. O que eu tenho de diferente? Opa deixem-me viver a vida! Se eu quero estragar ou acabar com a minha vida, só a mim diz respeito. Deixem-me errar. Deixem-me chorar. Deixem-me gritar ao mundo o que sinto. Porquê que tenho que me conter? É para não se sentirem mal com a minha felicidade ou culpados com a minha tristeza? Preciso de perceber o que se passa neste músculo que me faz viver e que nós associamos ao amor, o coração. Ele precisa de me explicar melhor o que se passa lá no seu cantinho é que eu não consigo perceber. A vida muda-nos e eu não acreditava até que passei por isso.

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